TUDO SOBRE ISLAMISMO
Nascida a 14 séculos com a pregação do profeta Maomé,
a religião islâmica é hoje a segunda do mundo.
Com cerca de 1 bilhão de fiéis, o Islâmismo é a segunda religião do
mundo, mas, considerando o rápido crescimento demográfico que ocorre em alguns
países de maioria muçulmana. As estatísticas que previram que no ano 2000
poderia
tornar-se a primeira, não foram confirmadas.
A palavra islã significa submeter-se e exprime a submissão a lei e a
vontade de Alá ( Deus em Árabe ).
A religião islâmica foi fundada, onde hoje é a Arábia
Saudita. Praticamente 18% da população mundial que segue essa religião.
É a segunda maior religião do mundo, atrás do cristianismo.
O Alcorão
O alcorão é considerado o cumprimento da revelação divina expressa na
Bíblia: Maomé é, pois o último dos profetas, aquele a quem Deus confiou a
revelação definitiva.
Em Nome de Deus, O Clemente, O Misericordioso
Pilares do Islam Abdullah Ibn Omar (RAA) relatou que o Profeta (SAAS) disse: " O Islam se
assenta sobre pilares. O primeiro de todos é darmos testemunho de que não há
outra divindade além de Deus, e que Mohammad é seu Mensageiro; o segundo é
praticarmos as orações; o terceiro é pagarmos o tributo social (zakat), o
quarto é peregrinarmos a Casa de Deus (em Makka) e o quinto é jejuarmos no
mês de Ramadan"
Em Nome de Deus, O Clemente, O Misericordioso
Pilares da Fé
Fé em Deus Único (Tauhid) Tauhid Rububiia (Unicidade do Senhorio de Deus)
Tauhid Uluhiia (Unicidade na adoração) Tauhid Assifat (Unicidade dos atributos
de Deus)
Fé nos Anjos - Conceito de Anjos no Islam
Fé nos Livros Sagrados - Torah
Evangelho- Páginas Apócrifas - Alcorão Sagrado
Fé nos Mensageiros e Profetas
Mensageiros Profetas
Fé na Predestinação - Al Qadr (A Predestinação)
Fé na
Ressurreição e no Juízo Final - Conceito de Morte no Islam Al Berzakh (A espera
entre a morte e o julgamento) Al Ba´th (A Ressurreição) Yaumil Qiiama (O Dia
do Julgamento)
- Islamismo -
O primeiro grande contingente de muçulmanos que chega ao Brasil é formado
por africanos trazidos como escravos.
Em 1835, eles participam da Revolta dos
Malês, na Bahia, uma rebelião contra a escravidão.
Vencidos, os malês
dispersam-se.
A primeira mesquita islâmica só é fundada em 1929, em São
Paulo.
A convergência de imigrantes árabes para a fronteira do estado do
Paraná com o Paraguai faz com que a região, especialmente Foz do Iguaçu,
transforme-se em um dos locais de maior concentração de muçulmanos no país.
No censo demográfico de 1991, o islamismo não é tratado de maneira isolada.
Os muçulmanos estão incluídos na categoria "outras religiões", num
grupo que englobou pouco mais de 50.000 brasileiros.
As autoridades islâmicas
no Brasil estimam que exista cerca de 1 milhão de muçulmanos no país.
Islamismo Uma visão Geral
O Islamismo, ou simplesmente Islã, é, como seu próprio nome indica a
religião da "submissão", reúne em si as prerrogativas de religião
e sistema sócio-político.
Foi fundado por Muhammed Ben Abdullah (570 - 632
d.C.) mais conhecido no Ocidente por Maomé e tem como data oficial de
fundação o ano 622 d.C. o ano da Hégira - fuga de Maomé para Medina - que
constitui-se também no ponto de partida do calendário do mundo islâmico;
apesar destas informações especificas a maioria dos muçulmanos afirmam que o
Islã existe desde tempos imemoráveis tendo sido a primitiva religião de Adão
instituída a ele pelo próprio Allah.
Primeiramente devemos nos lembrar que os adeptos do Islã
são chamados de muçulmanos - muslins = aquele que se submete - pois daqui em
diante somente assim, nos referiremos a eles. Distingue-se no Islã de modo
geral, ao menos cinco pontos de fé comum à todas as suas seitas:
Os muslins são, ao menos teoricamente, monoteístas unitaristas, isso
significa que eles não somente crêem na existência de um só Deus - Allah -
como também rechaçam à doutrina cristã da Tri-unidade de Deus.
Os anjos
existem efetivamente, e um deles Jibril - Gabriel - foi o canal de comunicação
entre Allah e Maomé.
O Islã considera o Alcorão, como a mais fiel escritura
sagrada e superior à qualquer outra escritura, embora afirme respeitar a Torah
- Lei - de Moisés, o Zabin - Salmos - de Davi e o Injil - Evangelhos - de
Jesus, os considera como corrompidos por judeus e cristãos.
Para os
muçulmanos, Allah, falou por basicamente seis (6) grandes profetas: Adão, Noé,
Abraão, Moisés Jesus e por último o maior de todos Maomé.
O Islã, crê que
no "Último Dia", haverá uma ressurreição e julgamento
"universal", onde àqueles que creram em Allah e em seu Profeta
Maomé, irão para um paraíso celeste onde gozarão prazeres físicos, enquanto
que os que rejeitaram Allah e seu Profeta irão para o fogo do inferno.
Alguns eruditos do Islã tendem à anexar a este lista de artigos de fé, a
crença no Kismet - destino, ou decretos de Allah - uma concepção fatalista e
ultra-predestinacionista da existência humana, que poderia ser considerada como
um sexto (6º) artigo de fé islâmico, entretanto, isso não é um ponto
concorde nas correntes do Islã.
O Islamismo tem também de forma bem definida,
observâncias fundamentais, chamadas de Arkân Aldîn, ou as "cinco colunas
da fé". Shahâda ou Kalima: Esta é a profissão de fé monoteísta do
Islã e constituí-se na seguinte frase: "La Ilaha Illa-'llah Muhammadum
rasulu-'llah = Só há um Deus que é Allah e Muhammed é o seu Profeta".
O
candidato a Muslim deve recitar a Kalima em voz alta e os muslins de modo geral
à recitam no mínimo cinco vezes por dia. A Salat: É a prática da oração
ritual, cinco vezes por dia, recitando a Kalima e trechos seletos do Alcorão,
sempre tendo seus rostos voltados em direção a Meca. Zakât: Esta é a
prática da concessão de esmolas, ou diga-se "ofertas caridosas" aos
pobres e necessitados, visando fortalecer vínculos com Allah. Sawan Ramadân:
Prática de jejuns diários durante o nono mês do calendário islâmico. Hajj:
A peregrinação a cidade sagrada Meca, que deve ser feita ao menos uma vez na
vida pelo Muslim, ou um parente - próximo - seu que o represente.
Curiosamente a Jihad ou "Guerra Santa" eqüivale a um sexto dever
sagrado para alguns dos muçulmanos, posto que estes estão comprometidos a se
necessário matar e (ou) morrer para propagar o Islã e defende-lo dos infiéis
em decorrência de sua leitura do Alcorão.
Atualmente estima-se que exista cerca de um bilhão de adeptos do islamismo.
Há também algumas características islâmicas que são dignas de nota, tais
como: Prática da circuncisão. Culto dos santos - somente os Shiitas. A
prática da poligamia masculina é permitida com até quatro esposas (isso pode
variar de país para país). A existência do Califa, tido como líder
espiritual e político, que após a morte de Maomé, o substituiu e assim
subseqüentemente.
Os Sunitas, assim são chamados por reconhecerem o Sunna -
tradição ou prática do Profeta - conforme descrito no Hadith, com autoridade
paralela à do Alcorão. As autoridades cultuais são: os diretores de preces
públicas chamados imãs; o muezzin que é o anunciador da oração e os
teólogos eruditos Ulemás.
O líder máximo dos Shiitas é o Ayatollah. Nos
países de tradição Shiita, vigora como lei civil e penal a Shari'a baseada no
Alcorão.
O Islã está dividido em basicamente três grandes facções:
Os Sunitas: considerados a ortodoxia islâmica. Os Shiitas ou Xiítas, seita muito
radical que rejeita a legitimidade dos três primeiros califas. E os Sufitas ou
simplesmente Sufis, grupo heterodoxo, considerado como o misticismo no seio do
Islã.
Islamismo
O islamismo, religião que foi fundada pelo profeta Muhammad, em 632 a.C. é
o conjunto de preceitos morais e dogmas contidos no Corão, livro sagrado que
condensa a palavra de Deus (Alá) revelada a Muhammad, o único profeta de
caráter universal para seus seguidores.
Estes chamam sua religião de Islã, ou
islamismo, que se baseia na crença de Alá, considerado único, já que não
existe pluralidade de deuses nem mais de uma pessoa neste Deus supremo. Alá é
o único que possui os atributos da perfeição, não existe outro que possa o
que ele fez ou fará.
Tal religião baseia-se em cinco pilares fundamentais: testemunhar que “não
há deus senão Alá, e Muhammad é o seu mensageiro”; a oração, ou
salat,
segundo a qual deve-se adorar Deus cinco vezes ao dia na direção de Meca,
cidade que é o berço do islamismo; o jejum, que começa com a lua nova de
Ramadã, nono mês do calendário islâmico, e termina com a lua do mês
seguinte; a caridade ou Zakat, que determina a todo muçulmano proprietário de
bens uma contribuição obrigatória de 2,5% da sua renda anual; e a
peregrinação, segundo a qual todo muçulmano que se encontre em boas
condições físicas e econômicas deve ir a Meca em certos dias do calendário
islâmico.
O islamismo proíbe o consumo de carne de porco e de bebidas alcoólicas e os
jogos de azar. No mundo inteiro encontramos muitas mesquitas conhecidas como
mesquitas das Sextas-feiras, em Isfahan, no Irã e a Caaba, santuário
localizado na cidade de Meca, na Arábia Saudita.
Aqui no Brasil existem muitos templos, mesquitas e centros beneficentes
muçulmanos espalhados pelas principais cidades do País e um número
considerável de muçulmanos. O culto ao islamismo no País é apenas moderado.
Depois dos atentados sofridos pelos Estados Unidos no dia 11 de setembro, os
muçulmanos têm sido muito discriminados, pois muitos os acusam de pregar o
terrorismo. De certa forma, quem diz isso tem razão, pois foram mesmo pessoas
que são fiéis ao islamismo que fizeram isso. Porém, foram fundamentalistas,
uma minoria em relação à população islâmica no mundo.
Entre os fundamentalistas, um grupo ganhou destaque. Os talebans
são uma
guerrilha que chegou a comandar 95% do território do Afeganistão, apoiados por
um dos terroristas mais procurados do mundo: Osama Bin Laden, que também é o
chefe do grupo extremista Al Qaeda. Esse grupo basia-se no Afeganistão, mas tem
células em outros países do mundo.
No mundo inteiro existem mais de 1 bilhão de pessoas que praticam o
islamismo. Um deles é o comerciante Jorge, de 32 anos, natural do Líbano e que
já está aqui no Brasil há 15 anos.
Desde criança, ele é fiel ao islamismo,
graças às influências exercidas pelos pais. A respeito dos atentados, ele
acha que foi um fato triste, que abalou o mundo - e ainda não sabe o real
motivo pelo que isto ocorreu. “Foi uma injustiça com o povo norte-americano,
não sei o que levou eles a fazerem isso”, fala.
Curiosidades do Islamismo
Todos os ensinamentos contidos no Alcorão têm força de lei.
Alá é o nome do Deus único do islamismo.
Alcorão que dizer o livro, assim como a palavra bíblia.
No Alcorão, Alá é identificado por 99 adjetivos, três deles são
pacificador, misericordioso e clemente.
Jesus Cristo é citado 25 vezes no alcorão. Ele aparece ora como filho de
Maria, ora como o messias Jesus, filho de Maria. Mas, para o islamismo, Jesus
Cristo foi apenas um profeta.
Maria, mãe de Jesus, é a única mulher que o Alcorão chama pelo nome.
Segundo os muçulmanos, os ensinamentos de Jesus Cristo foram mal
interpretados pelos cristãos.
A expansão islâmica
O islamismo é a religião que mais cresce no mundo, oferecendo conforto
espiritual para fiéis no mundo inteiro. Descubra o que essa religião tem de
tão especial
Já há mais de 1 bilhão de muçulmanos no mundo. O islamismo
ainda não ultrapassou o
catolicismo em número de fiéis mas continua a crescer. O número de
adeptos aumenta inclusive em áreas tradicionalmente cristãs, como na Europa,
África Ocidental e Estados Unidos. E até no Brasil.
Há muitas razões para essa explosão. As
taxas de natalidade nos países islâmicos são altas. Depois, o materialismo
crescente da civilização moderna intensifica, segundo os estudiosos
entrevistados, a busca de espiritualidade e transcendência, multiplicando
seitas e religiões desde as evangélicas à islâmica.
Além disso, a filosofia
do Islã têm carisma próprio: ela se propõe como síntese do judaísmo e do
cristianismo, pregando ética, tolerância e responsabilidade social. O sucesso
da religião também na Índia, o segundo país mais populoso do mundo, deve-se
a estes príncipios de tolerância e responsabilidade social. A sociedade
indiana é estruturada em castas, o que justifica a falta de mobilidade social -
em outras palavras, quem nasce em uma casta (classe social) inferior não tem o
direito de buscar a ascendência - e o islamismo ignora essa condição.
Mas, em contradição com sua doutrina, o islamismo também cresce com a
intolerância, prejudicando sua própria imagem, sobretudo no Ocidente. Em
vários países, multiplicam-se as correntes radicais fundamentalistas que
rejeitam violentamente os valores modernos e estimulam movimentos terroristas.
Polêmico e adorado, o Islã inspira 41 países e uma multidão de
tendências, escolas e movimentos. E se expande cada vez mais.
Citações de Líderes Islâmicos
"O Islamismo, a religião da
tolerância, tem alta estima pela alma humana e considera o ataque contra seres
humanos inocentes um pecado grave... Eu sou categoricamente contra um muçulmano
praticante se envolver em tais ataques. O Islamismo nunca permite que um
muçulmano mate os inocentes e os indefesos." Xeque Yusuf al-Qaradawi,
acadêmico muçulmano, Doha, Catar (IslamOnline & News Agencies, 13 de
setembro de 2001)
"Atacar pessoas inocentes não é um ato de coragem; é estúpido e
será punido no dia do julgamento. Não é um ato de coragem atacar crianças
inocentes, mulheres e civis. É um ato de coragem proteger a liberdade; é um
ato de coragem defender-se e não atacar." Xeque Mohammed Sayyed al-Tantawi
da Mesquita e Universidade Al-Azhar, no Cairo, Egito (Agência France-Presse, 14
de setembro de 2001)
"Assim como não se deve permitir que ele escape impune dos ataques
terroristas e assassinatos a sangue-frio de 11 de setembro, Osama bin Laden não
pode escapar impunemente do seqüestro do Islã e do bom nome da religião em
geral." O Conselho das Relações Islâmico-Americanas e a Associação
Canadense-Muçulmana de Liberdades Civis, (17 de outubro de 2001)
"Tais ataques em tão grande escala — é ultrajante, é merece total
condenação. Quem quer que tenha conduzido o ataque não tinha o direito de
fazê-lo em nome de uma religião, isto é, o Islamismo.... Matar inocentes para
alcançar um objetivo nunca foi o cerne da religião." Yusuf Muhammad,
clérigo muçulmano, Jakarta, Indonésia (Reuters, 14 de setembro de 2001)
"É uma calamidade grave quando os seguidores deste fenômeno
[terrorismo] usam a religião como camuflagem, porque o verdadeiro Islamismo é
inocente de tudo isso. Seus ensinamentos estão bem acima daqueles que acreditam
na violência como procedimento, na sabotagem como método e no derramamento de
sangue como modo de reforma." Xeque Abdul-Rahman al-Sudais na Grande
Mesquita, em Meca, Arábia Saudita (Reuters, 28 de setembro de 2001)
1. 0 ALCORÃO SAGRADO
É o Livro Sagrado dos muçulmanos, como o é a Bíblia Sagrada para os
cristãos. Porém, o Alcorão Sagrado tem algumas diferenças quando comparado
com a Bíblia, pois para nós muçulmanos, o Alcorão é na sua totalidade,
TEXTO EXCLUSIVAMENTE DIVINO.
É Palavra de Deus.
É da autoria de Deus.
Muhammad
(MAOMÉ) S.A.A.W.S. nada mais fez senão transmitir o Alcorão como o recebeu,
em Revelação direta de Deus. 0 Alcorão, desde que começou a ser revelado a
Maomé, e até a conclusão de sua revelação, JAMAIS sofreu qualquer
alteração em seu texto, nem de uma única palavra sequer. É, o Alcorão que
temos hoje, o mesmíssimo que Maorné recebeu, e continuará a ser o mesmo até
o Dia do Juizo Final.
Feita esta breve definição a respeito do Alcorão, impõe-se que
registremos que a tradução do Sagrado Alcorão para outros idiomas NÃO SE
CONSIDERA livro sagrado, mas sim: "Tradução dos Significados do
Alcorão", pois as traduções não conservam fielmente o Texto Divino, por
mais que se esmere na tradução.
0 Alcorão Sagrado, portanto, é a base PRIMEIRA da religião muçulmana.
Tudo que refere-se ao Islamismo terá, necessariamente, que estar de acordo com
o texto - e o espírito - do Alcorão, inclusive a própria TRADIÇÃO do
Profeta Maorné (Muhammad S.A.A.W.S. que constitui-se na segunda base da
religião muçulmana, contudo não possui a sacralidade do texto corânico.
2. A REVELAÇÃO DIVINA
É importante entender corretamente o processo da revelação divina. 0
vocábulo REVELAÇÃO é a tradução - para a língua portuguesa - de duas
palavras do idioma árabe: AL WAHYú e AL TANZIL, que significam a vinda dos
céus, do ALTO - das palavras de Deus para o Profeta Maomé (Muhammad S.A.A.W.S.
cuja compilação -totalidade das revelações - compõe o Alcorão.
Portanto, REVELAÇÃO - no âmbito islâmico - é: o processo pelo qual
Maomé recebeu o Alcorão Sagrado de Deus. Nada tem' a ver com o sentido de
revelar-se: aparecer para alguém, ou revelar-se em alguém, no sentido de
materializar-se.
Inclusive é, a REVELAÇÃO, o mesmo processo pelo qual Deus
fez chegar as Suas Palavras a outros Profetas, como: Noé, Abraão, Moisés e
Jesus, entre outros.
A característica peculiar da REVELAÇÃO DIVINA, no entendimento dos
muçulmanos, é sua perpetuidade e imutabilidade.
Isto quer dizer que uma
revelação divina jamais fica ultrapassada, e jamais poderá ser alterada por
humanos.
Daí entendermos o Alcorão como o ÚNICO LIVRO DIVINO AUTÊNTICO, pois
conserva-se, exata e fielmente, como foi revelado, por Deus, a Maomé.
Nenhum livro de autoria humana, por mais grandioso que possa ser, sobe à
condição de Livro Sagrado.
Escrituras Sagradas, Livro Sagrado e Palavra Divina, todas estas
designações definem TÃO SOMENTE as revelações de Deus aos Profetas
Mensageiros, como o Alcorão, revelado a Maorné (Muhammad S.A.A.W.S.
0 Alcorão Sagrado afirma que a revelação, por parte de Deus, foi o mo
do pelo qual ELE se comunicou com Seus Enviados (Apóstolos):
"Nós (Deus) revelamos a ti (Ó Muhammad), assim como revelamos a Noé e
aos profetas depois dele, e revelamos a Abraão e a Ismael e a Isaac e a Jacó e
às tribos e a Jesus e a Jó e a Jonas e a Aarão e a Salomão, e concedemos os
salmos a David- E a outros apóstolos (de Deus) de que já te contamos antes, e
a Apóstolos sobre os quais ainda não te contamos. E Deus falou a
Moisés."
É, portanto, uma só Caravana que percorre o longo - e ininterrupto caminho
da história da humanidade. Caravana formada de inúmeros povos, etnias; e
terras, nos diferentes séculos, tempos e eras. Não os dividem genealogia,
etnia, terra, idioma ou quaisquer outros fatores. Todos vêm daquela santa
origem, e carregam a mesma LUZ-GUIA, e desempenham o mesmo papel: o papel
MISSIONÁRIO! Todos receberam a REVELAÇÃO de Deus, e não pregaram nada de si
mesmos:
"Deus não fala a nenhum humano senão por via da REVELAÇÃO, ou
detrás de um véu (sem ser visto) ou Deus envia um mensageiro, através do qual
faz chegar a Sua Revelação. . ."
Alcorão 42:514
Este versiculo além de afirmar, definitiva e categoricamente, que os
profetas Apóstolos recebem a revelação de Deus SEM VÊ-LO, e que são
HUMANOS, introduz a figura do anjo que traz, aos Profetas, as Mensagens Divinas.
Esse anjo é GABRIEL (Gibril, em árabe), e é conhecido, também, como:
ESPíRITO SANTO (ou Espírito da Santidade, em árabe: RUHUL CUDÚS) cuja figura
também aparece na Bíblia Sagrada dos cristãos:
---Respondeu-lhe o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus.--
Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto
homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.-
II Pedro 1:216
Para melhor conhecimento e abrangência quanto à Revelação Divina e
Profecias e Profetas-Apóstolos, recomendamos a leitura dos seguintes
versículos do Alcorão Sagrado:
21:7,25,45,108 - 34:50 - 35:31 - 39:41 - 41:6 - 42:51 - 46:9
E na Bíblia Sagrada (NOVO TESTAMENTO):
Mateus 4:4 - João 3:24 - 3:27 - 7:15 - 8:25 - 8:40 - 14:24 - 15:15 Atos
10:36 - 1 Coríntios 1:24 - Tiago 5:10 - 11 Timóteo 3:16,17.
3. PROFECIA, PROFETAS E APÓSTOLOS DE DEUS
Assume importância capital entender o significado destes vocábulos para os
muçulmanos. Para fazer chegar à humanidade SUAS MENSAGENS, Deus escolheu
HOMENS especiais, dentre os homens, para cumprirem essa tarefa. Todavia:
Profeta, Apóstolo, Mensageiro ou Enviado, não significam a mesma coisa, não
são sinônimos.
Profecia, na nomenclatura islâmica, não significa vaticinar sobre o futuro,
ou adivinhar, ou predizer o porvir, como o vocábulo possa indicar, no âmbito
filológico.
Profecia, no contexto islâmico, significa a- iluminação de Deus
para um homem de bem, de virtudes, a fim de servir, esse homem-Profeta, com a
sabedoria recebida de Deus, de Guia-Orientador para sua gente e para seu tempo.
Já o Apóstolo ou Enviado ou Mensageiro de Deus, é, necessariamente, um
Profeta a quem Deus confia um Livro Sagrado, pelo processo da REVELAÇÃO, que
contenha uma doutrina, um código, uma lei.
Assim, fica claro que todo Enviado
de Deus é um Profeta, mas nem todo profeta é enviado de Deus, porque o Profeta
pode não ter a missão de pregar uma nova doutrina, e apenas revigorar e
fortalecer uma doutrina já existente, porém esquecida parcialmente, ou
deturpada em alguns princípios.
Para simplificar, dizemos:
- PROFETA: é um homem que tem como incumbência (por parte de Deus)
revigorar, fortalecer e reesclarecer urna doutrina religiosa já existente.
- APÓSTOLO, MENSAGEIRO ou ENVIADO DE DEUS: é um homem a quem Deus REVELA
uma Mensagem, ou um LIVRO SAGRADO, contendo uma Nova Doutrina e uma Lei Divina e
Completa.
Então, dizemos que Muhammad S.A.A.W.S. (Maomé) é um ProfetaApóstolo
(Enviado) de Deus, cuja Mensagem Divina é o Alcorão Sagrado, a ele revelado
por Deus através do Arcanjo GABRIEL.
Os muçulmanos crêem em todos os Profetas-Apóstolos de Deus, porque assim
os ordena o Sagrado Alcorão, Palavra Autêntica de Deus, que ordena a todos os
muçulmanos:
"Dizei: Cremos em Deus, e cremos no que foi revelado a nós e no que foi
revelado a Abraão e a Ismael e a Isaac e a Jacó e às tribos (filhos de
Jacó), e cremos no que foi dado a Moisés (Torá) e a Jesus (Evangelho), e no
que foi dado aos profetas pelo Senhor deles. Não fazemos distinção entre
eles, e a Ele (Deus) somos muçulmanos."
Eis, portanto, a grande UNIÃO entre todas as mensagens reveladas, e entre
todos os mensageiros (Enviados de Deus). Esta UNIÃO constitui a base sólida da
concepção islâmica.
E a crença dos muçulmanos em todas as Mensagens, e em
todos os Mensageiros de Deus, obriga-nos a não discriminar entre os Enviados de
Deus, pois se um muçulmano descrer de algum Profeta-Apóstolo, terá
comprometido TODA a sua fé, conforme diz o Alcorão:
"Aqueles que descrêem de Deus e de Seus Apóstolos, querendo negar as
ligações entre Deus e Seus Apóstolos e dizem: "Cremos em alguns
Apóstolos e descremos de outros", e pretendem nisto uma saída, esses são
verdadeiramente descrentes.
Aos descrentes Deus reservou uma punição
degradante. Mas aqueles que crêem em Deus e em Seus Apóstolos e não
discriminam nenhum dentre os Apóstolos (de Deus), Deus lhes dará Suas
Recompensas, porque Deus é Indulgente e Misericordioso."
A crença na UNICIDADE de Deus demanda a unidade da religião que Ele, Deus,
enviou à humanidade, e a unidade de Seus Apóstolos que transmitiram Sua
Mensagem à família humana.
Portanto, toda descrença quanto à unidade dos Apóstolos de Deus, e da
Mensagem Divina é descrer, na realidade, da unidade (unicidade) de Deus.
A fé é uma unidade indivísvel. A fé em Deus é a fé na Sua UNICIDADE. E
Sua Unicidade demanda a unidade da Religião que Ele quiz para os homens.
Muçulmanos, portanto, são os que sua crença abrange a fé em Deus e em
Seus Apóstolos TODOS, sem nenhuma discriminação, pois a totalidade dos
Apóstolos merece, dos muçulmanos, o respeito e a credibilidade. E todas as
religiões celestiais são verdadeiras para os muçulmanos, desde que não
tenham, as religiões, sofrido modificações e alterações.
Importância do Ramadan
Ramadan é um mês lunar, preferido por Deus quanto aos outros meses, pois
numa de suas noites revelou de uma só vez o Alcorão Sagrado, desde o
"Painel Guardado" até o céu primeiro, o da terra, tendo a terra se
iluminado com a luz de seu Criador, tendo esta noite chamada por Deus de
"Noite do Decreto".
Situa-se no último terço do mês de Ramadan, por
isso os muçulmanos veneram essa noite, e velam-na em orações, preces e
cânticos e a isso está a referência do profeta "quem velar a noite do
Decreto por fé e amor a Deus, terá perdoado todos os seus pecados
passados" .
No Alcorão diz Deus: Mês de Ramadan, em que foi revelado o
Alcorão guia para a humanidade.
Não foi apenas o Alcorão que foi revelado neste mês, pois Deus revelou a
todos os livros celestiais no mês de Ramadan Bendito. Disse o profeta Muhammad
" As páginas de Abraão foram reveladas no primeiro dia de Ramadan, o
Torah (Bíblia – VT) foi revelado aos 6 dias de Ramadan, e o Evangelho foi
revelado aos treze dias de Ramadan."
Evidenciam-se as graças do mês de Ramadan através dos importantes
acontecimentos que se registraram na história dos muçulmanos e do islamismo.
No dia dezessete de Ramadan no segundo ano da Hégira, Deus deu a vitória aos
muçulmano, que em número de trezentos, sob o comando do profeta Muhammad,
sobre aproximadamente mil combatentes infiéis que vieram agredí-los na batalha
de Badr.
Deus, igualmente, proporcionou ao profeta Muhammad a conquista da
cidade de Meca aos vinte e dois dias do mês de Ramadan, no oitavo ano da
Hégira. O Profeta entrou em Meca vitorioso e destruiu seus ídolos com suas
mãos honradas, recitando o Alcorão.
Tendo Meca retornado ao Monoteísmo após
Ter sido um baluarte da idolatria, e purificou-se com isso "A Casa
Antiga" das impurezas e dos ídolos.
E sucederam-se os acontecimentos culminando com a denominação "o mês
das vitórias" ao mês de Ramadan. O profeta disse sobre as graças de
Ramadan "Abram-se nele, as portas do céu, fecham-se nele as portas do
inferno e acorrentam-se nele os demônios gigantes".
DA OBRIGATORIEDADE DO JEJUM
Deus instituiu aos muçulmanos, jejuar no mês de Ramadan, no segundo ano da
Hégira, tornando este jejum um dos pilares do Islamismo e para esclarecer que o
Jejum é um rito (adoração) antigo (a) instituído (a) às nações
anteriores. Deus disse no Alcorão, 2a surata versículo 183 " Ó crentes,
está-vos prescrito o Jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para
que temais a Deus".
O Jejum, no Islamismo é abster-se de comer, beber, sexo e todos os
desjejuns, desde a alvorada até o por do sol. Não é privação a finalidade
desta adoração e sim inúmeros benefícios se encontram atrás desta atitude,
relacionadas com os sentidos e os sentimentos. O comportamento, a moral,
deixando os maiores vestígios na conexão do relacionamento mútuo entre os
indivíduos e a sociedade e como exemplo registramos parte destes benefícios.
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